terça-feira, 8 de dezembro de 2009

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Ainda sou a mesma passoa de quando tinha 16 anos. Mesmo que não se tenha passado tanto tempo desde, não posso deixar de perceber que os mesmos tormentos e as mesmas angústias tem atravessado esses nove anos. As coisas, assim prefiro chamar tudo que se suscedeu de lá pra cá, não são exatamente e nem acontecem da mesma forma. Seria demais se fosse, seria o mesmo que atestar que o tempo e espaço sucumbiram à mesma hora de outrora e que nada foi retirado da sala, nem mesmo aquele velho sófa que há muito não habita nem mesmo aquela velha casa, ou mesmo aquela velha cidade. O sofá nem mais existe. Ao menos para mim. Não sei o que foi feito dele. Talvez ainda esteja servindo para alguém depositar as nádegas em algum recondito daquela velha cidade ou daquele velho estado.
Embora ainda constate que o tempo seguiu seu rumo e que o espaço se transformou e que permanece se transformando, a vida em si tem mudado pouco. (continua)